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  • Marcelinho acabou com o Palmeiras e tirou um peso dos ombros
    Jun 25 2024
    Marcelinho Carioca iniciou sua jornada no Corinthians em dezembro de 1993, vindo do Flamengo por US$ 500 mil. Seus primeiros anos no clube foram marcados por performances impressionantes, embora ele não tenha marcado contra o Palmeiras inicialmente. Em 1995, o tabu de não marcar contra o Palmeiras e a sequência de jogos sem vitórias contra o rival começaram a pesar, culminando em um confronto crucial em abril daquele ano no Pacaembu. Apesar de desfalques significativos e um gol adversário devido a um erro seu, Marcelinho teve um momento redentor no segundo tempo, marcando um gol de falta memorável e outro decisivo nos momentos finais do jogo, garantindo a vitória. Sua performance nesse clássico elevou seu status, apesar de uma recusa subsequente para a seleção nacional por Zagallo. O Corinthians continuou sua boa forma, conquistando o título paulista e a Copa do Brasil, solidificando a lenda de Marcelinho no clube.

    FICHA TÉCNICA – CORINTHIANS 2x1 PALMEIRAS

    Data: 02/04/1995 (domingo), às 16h.Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo.
    Árbitro: Francisco Lamolina (Argentina).
    Público: 36.810 pagantes.
    Renda: R$ 402.862,50.
    Gols: Roberto Carlos, aos 41 minutos do primeiro tempo. Marcelinho Carioca, aos 23 e aos 44 minutos do segundo tempo.
    Cartões vermelhos: Célio Silva (Corinthians) e Antônio Carlos (Palmeiras).

    CORINTHIANS: Ronaldo; Vítor (Tupãzinho), Célio Silva, Henrique e Daniel; Ezequiel, Zé Elias e André Santos; Marcelinho Carioca, Fabinho e Marques (Elivélton). Técnico: Eduardo Amorim.

    PALMEIRAS: Velloso; Índio, Antônio Carlos, Cléber e Roberto Carlos; Amaral (Tonhão), Mancuso, Flávio Conceição e Paulo Isidoro (Maurílio); Edmundo e Rivaldo. Técnico: Valdir Espinosa.

    FONTES CONSULTADAS:
    Jornal Folha de S. Paulo
    Jornal O Estado de S. Paulo
    Revista Placar
    Site Meu Timão
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    8 mins
  • Na reta final do Paulistão, o artilheiro simplesmente deixou o Corinthians
    Jun 18 2024
    Em 1988, durante a reta final do Campeonato Paulista, o Corinthians contava com o talento de Edmar, seu artilheiro. No entanto, uma convocação para a Seleção Brasileira o afastou das finais, marcando sua última atuação pelo clube. Antes de chegar ao Corinthians em 1986, Edmar teve passagens significativas por clubes como Cruzeiro, Grêmio, Flamengo e Guarani. No Palmeiras, apesar de ser o dono do próprio passe, enfrentou dificuldades nas negociações para renovar seu contrato, levando-o a transferir-se para o Corinthians.

    No Timão, Edmar rapidamente se destacou, marcando 14 gols em 19 jogos em seu primeiro ano e continuando a brilhar em 1987 com 23 gols em 53 jogos. Seu desempenho culminou na semifinal do Paulistão de 1987, onde marcou quatro gols contra o Santos. Em 1988, ele continuava em excelente forma, competindo pela artilharia do campeonato. Entretanto, sua participação foi interrompida pela convocação para a Seleção, que disputaria o Torneio Bicentenário na Austrália, uma competição preliminar às Olimpíadas de Seul.

    A decisão de participar do torneio australiano acabou sendo benéfica para Edmar, que se destacou e garantiu sua vaga nas Olimpíadas. No entanto, sua ausência foi sentida no Corinthians. A equipe teve que se reestruturar para as finais do Paulistão sem seu principal artilheiro. A situação se complicou ainda mais quando Marcos Roberto, substituto de Edmar, sofreu uma fratura durante um jogo. Isso levou o técnico Jair Pereira a buscar alternativas, culminando na ascensão de Viola, um jovem atacante da base, que se tornaria decisivo na conquista do campeonato.

    O Corinthians conseguiu superar as adversidades e se sagrou campeão paulista, enquanto Edmar, já na Europa, não retornou com a Seleção, mas seguiu sua carreira no Pescara da Itália. Este período foi marcante não só para Edmar e o Corinthians, mas também para Viola, que começou a construir sua história no clube e na Seleção Brasileira.

    FONTES CONSULTADAS:
    Jornal Folha de S. Paulo
    Jornal O Estado de S. Paulo
    Revista Placar
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    6 mins
  • O último jogo de Pelé contra o Corinthians
    Jun 11 2024
    Pelé jogou pela última vez contra o Corinthians em 29 de setembro de 1974. Até então, ele já havia marcado 49 gols em 47 jogos contra o Timão, que venceu esse último confronto. O jogo foi marcado por uma homenagem do Corinthians a Pelé, entregue por Wladimir, com uma placa de ouro e prata, refletindo o respeito corintiano pelo Rei do Futebol. O clássico, realizado no Pacaembu superlotado, terminou com uma vitória do Corinthians por 1 a 0, gol de Rivellino.
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    7 mins
  • O Corinthians ganhou 4 vezes do Santos durante o tabu. Como assim?
    Jun 4 2024
    Apesar de ser amplamente divulgado que o Corinthians passou 11 anos sem vencer o Santos, de 1957 a 1968, durante o auge de Pelé no clube santista, existem registros de quatro vitórias corintianas em jogos oficiais contra o Santos nesse período. Mas veja: o tabu realmente existiu, uma vez que os jogos do Campeonato Paulista eram considerados mais importantes. Os outros torneios, como o Rio-São Paulo e a Taça São Paulo, não eram tão valorizados pela imprensa e pela torcida da época. O Corinthians só voltou a vencer o Santos pelo Paulistão em 1968, marcando o fim do tabu. Durante esse intervalo, os dois clubes se enfrentaram diversas vezes em várias competições, e, apesar das vitórias corintianas em outros torneios, o foco permanecia na longa espera por uma vitória no estadual.
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    8 mins
  • Em vez de vaiar, a Fiel pediu a volta de Casagrande em 1993
    May 28 2024
    Casagrande, um ícone do Corinthians de 1982 a 1986, foi ovacionado pela torcida corintiana mesmo quando jogava pelo Flamengo em 1993. Após uma trajetória marcante no Corinthians, com 222 jogos e 92 gols, e um período no Porto, Casagrande foi contratado pelo Flamengo. Sua estreia pelo clube carioca foi bem-sucedida, marcando gols e ajudando o time a liderar seu grupo no Brasileirão. Durante um jogo contra o Corinthians, a torcida do Timão expressou seu carinho, cantando e apoiando Casagrande, que sentiu uma mistura de emoções. Após uma breve passagem pelo Flamengo, Casagrande retornou ao Corinthians em dezembro de 1993, jogando até 1994 e marcando um total de 102 gols pelo clube em sua carreira.

    FICHA TÉCNICA – CORINTHIANS 1x0 FLAMENGO
    Data: 03/10/1993 (domingo), às 16h.
    Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo.
    Árbitro: Márcio Rezende de Freitas (MG).
    Público: 35.624 pagantes.
    Renda: CR$ 19.706.550,00.
    Gol: Rivaldo, aos 28 minutos do segundo tempo.
    CORINTHIANS: Ronaldo; Luís Carlos Winck, Marcelo, Henrique, Leandro Silva; Ezequiel, Zé Elias, Simão (Tupãzinho) e Válber; Viola e Rivaldo. Técnico: Mário Sérgio.
    FLAMENGO: Gilmar; Jorge Antônio (Éder Lopes), Rogério, Gélson Baresi e Piá; Charles Guerreiro, Fabinho, Marquinhos (Magno) e Marcelinho Carioca; Nélio e Casagrande. Técnico: Júnior

    FONTES CONSULTADAS:
    Jornal O Estado de São Paulo
    Jornal Folha de São Paulo
    Podcast Flow Sport Club
    Revista Placar
    IMAGENS
    Podcast Flow Sport Club
    RTP
    SBT
    TV Bandeirantes
    TV Cultura
    TV Globo
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    7 mins
  • A breve e marcante passagem de Garrincha pelo Corinthians
    May 21 2024
    Garrincha, notoriamente associado ao Botafogo, teve uma breve, porém marcante, passagem pelo Corinthians em 1966. Durante um período de declínio no clube carioca, a diretoria do Corinthians decidiu apostar na contratação do jogador, mesmo com preocupações sobre seu estado físico devido a problemas no joelho e com alcoolismo. Avaliado positivamente, foi contratado por 220 milhões de cruzeiros.

    Sua chegada em São Paulo foi celebrada com grande festa, impulsionando a torcida a apelidar o time de "Timão". No entanto, a estreia de Garrincha não foi bem-sucedida, com desempenhos abaixo do esperado em jogos importantes do Torneio Rio-São Paulo. Apesar disso, teve momentos de brilho, como no amistoso contra o Cruzeiro e na partida contra o São Paulo, onde marcou gols importantes.

    O Torneio Rio-São Paulo daquele ano acabou com múltiplos campeões devido à falta de critérios de desempate e a proximidade da Copa do Mundo, resultando em um título compartilhado entre Corinthians, Santos, Botafogo e Vasco. Após a Copa do Mundo de 1966, Garrincha retornou ao Corinthians, mas sua relação com o novo técnico, Filpo Nuñez, não foi produtiva, culminando em sua saída do clube após jogar pouco. No total, Garrincha disputou 13 jogos e marcou dois gols pelo Corinthians.

    Sua passagem pelo Corinthians foi vista como uma tentativa de acabar com a seca de títulos do clube, que infelizmente não se concretizou naquela época. Garrincha faleceu em 1983, deixando um legado imenso no futebol brasileiro.

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    6 mins