Com a atual proposta de atualização do Código Civil, surge a demanda de implementação dos animais no eixo familiar, onde são indicadas cláusulas de valorização dos integrantes de quatro patas. Isso reforça os direitos do animal como parte da família, reconhecendo seu valor emocional e afetivo para os parentes. Segundo a advogada Preventiva das Famílias, Camila Dias, as mudanças no Código Civil acontecem de acordo com a evolução da sociedade. A atualização do Código Civil vai efetivar questões que reforçam os animais como parte da familia. No próximo episódio vamos falar sobre a guarda do pet em casos de divórcio e também sobre pensões alimentícias.

O aconchego dos pets junto a nós tutores na hora de dormir é frequente para muitos cães e gatos, principalmente no clima frio. Esse hábito pode ser benéfico para os "pais de pets", mas é necessário cuidados. A médica dermatologista, Nicolly Machado, alerta que não existe contraindicação em dormir com os animais, a não ser que o tutor tenha algum problema específico na pele ou alergia. Nicolly Machado chama atenção sobre irritações na pele por causa dos pelos dos animais.
Manter a cama e o ambiente do quarto sempre limpos fazem toda diferença com a saúde dos animais e dos tutores. Quando partilhado com os bichinhos, o sono pode trazer a sensação de proteção e conexão entre o humano e o animal. Os benefícios são muitos para o bem-estar deles e tutores.

Com a chegada do inverno, é essencial estar atento aos cuidados para proteger os cães durante a temporada mais fria. Além da gripe, das doenças respiratórias e articulares, o tempo seco pode causar alergias e problemas dermatológicos nos animais.
Contrariando um mito comum, o professor de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Bruno Alvarenga, explica que os cães não contraem gripes com mais frequência no inverno. As traqueobronquites, semelhantes às gripes, podem ser contraídas em qualquer época do ano, não estando relacionadas ao clima frio. "No entanto, é essencial proteger os cães de doenças respiratórias, especialmente se expostos ao frio e se não tiverem o costume de enfrentar baixas temperaturas. Nesses casos, o banho deve ser evitado em dias de maior friagem ou no final do dia", recomenda.
Assim como nós pessoas, os pets podem sofrer com doenças articulares que causam desconforto e dor, especialmente em dias mais frios.Pela manhã, os animais tendem a se movimentar mais para aliviar o desconforto nas articulações e, à medida que a temperatura aumenta, a circulação melhora. Para cuidar da saúde articular nos dias frios e reduzir o desconforto, o veterinário indica o uso de suplementos e vitaminas, como o colágeno tipo dois para cães e gatos com desordens osteoarticulares.
De acordo com o veterinário, o uso de ômega três também pode ajudar a prevenir esse tipo de desconforto: "O Ômega Três ainda é benéfico para a saúde da pele dos animais, que pode ficar ressecada devido à baixa umidade no frio. A oferta de uma ração de boa qualidade também é fundamental". Outro aspecto destacado pelo professor do CEUB é a necessidade de manter as vacinas em dia para evitar doenças diversas.

Higiene pet no frio
Na temporada da seca, o especialista frisa ser importante reduzir a frequência de banhos nos cães e gatos, aumentar a ingestão de água e utilizar umidificadores pela casa para garantir a umidade adequada do ambiente. O veterinário considera essencial manter a casa limpa e evitar exposição à poeira proveniente de reformas, que pode causar alergias e problemas dermatológicos nos animais. "Manter as janelas e portas fechadas em momentos com maior concentração de partículas no ar é uma medida importante para proteger seu animal de estimação", afirma.

Casos de evenenamento no Rio de Janeiro chamam atenção de tutores, e também das autoridades de polícia, que investigam os atos criminosos. Os casos deixam os tutores em alerta e com a necessidade identificar possíveis fontes de intoxicação e a adotar medidas preventivas para proteger os pets. Como primeira medida emergencial, até levar o animal para o veterinário, a médica-veterinária Marina Passadore indicar dar uma colher de mel com protetor gástrico. Mas atenção, ela explica que essa medida não vai salvar a vida do pet, apenas ajudar até que o cachorro chegue ao veterinário.
A veterinária alerta para que os tutores não provoquem o vômito no animal em casa. É fundamental não tomar nenhuma atitude como provocar o vômito e dar água. O certo é ir logo para o socorro.
A intoxicação em animais ocorre não apenas por ingestão, mas também por inalação. A médica-veterinária alerta para ficar alerta com os sintomas (ouça o podcast, ela dá os detalhes)
Pois é, e ainda de acordo com a especialista, o uso de carvão ativado, muito usado para diminuir a absorção de toxinas em pets, ele pode ser usado 15 minutos depois de ingerido o veneno, depois desse tempo não tem efeito. Então, a dica é ir imediatamente para o socorro.

Em casa ou no pet shop: onde dar banho no cachorro no tempo frio? A principal dica é levar o cão em um local que você conheça, que seja seguro e respeite os animais, já que eles têm temperamentos diferentes e precisam dessa atenção
Existem prós e contras de dar banho no cão nos dois lugares. No caso de cães que não estão acostumados a frequentar lugares com outros animais, os banhos em casa costumam ser menos estressantes. No entanto, quando falamos de dar banho no cachorro no frio, fazer isso em casa pode não ser a melhor opção.
A falta de estrutura pode expor o animal a riscos, como: Choque térmico; por isso ambiente fechado e com temperatura adequada faz muita diferença. Risco de proliferação de fungos na pele e nos pelos por causa da secagem inadequada; o ideal é usar toalha e um secador com potência/temperatura dentro do adequado para a pele sensível dos cães. Atenção com água muito fria ou muito quente; por causa da sensibilidade da pele dos cães, o certo é usar água morna para evitar queimaduras, irritações ou que o cachorro sinta frio durante os banhos no inverno.
Em casa é possível dar banho com segurança, mas se você não tem segurança, o caminho é o pet shop. A principal dica é levar seu cão em um local que você conheça, que seja seguro e respeite os animais, já que eles têm temperamentos diferentes e precisam dessa atenção.

Assim como para nós pessoas, o banho é essencial para a saúde e higiene dos cães, portanto a resposta é: sim! Saiba as orientações
É importante ressaltar que os cães também sofrem com o frio, por isso alguns cuidados são necessários para o banho, seja em casa ou em um pet shops com Banho e Tosa. Embora tenham o corpo coberto de pelos, os cães também sofrem com a queda das temperaturas. Por isso, os tutores devem tomar alguns cuidados para garantir que o cãozinho não passe frio ou até mesmo desenvolva doenças respiratórias, como a gripe canina, ao dar banho em casa.
No inverno, a melhor opção é escolher dias mais ensolarados, quando o frio não está tão intenso. A frequência ideal de banhos é relativa, ou seja, vai depender das necessidades específicas de cada animal. Até porque o excesso de banhos é tão prejudicial para a saúde do pet quanto a falta dele. Dúvidas, consulte o médico-veterinário de sua confiança para determinar a frequência mais adequada para seu pet.
DANI: A água deve estar em temperatura morna, assim é possível evitar que o animal sinta muito frio ou sofra com queimaduras na pele. O local do banho deve ser fechado e livre de correntes de ar. Assim, é possível evitar doença ou até mesmo um caso de hipotermia.
A secagem deve ser bem feita. Nada de deixar a pele e pelagem úmidas, pois pode ocasionar uma série de doenças de pele com a proliferação de fungos e bactérias. Remova o excesso de água com uma toalha e use o secador em temperatura morna para finalizar a secagem. O secador nunca deve ficar próximo demais à pele do animal para evitar queimaduras e irritações.

A chegada da estação mais fria do ano pode influenciar na imunidade dos animais, deixando-o mais vulneráveis a doenças respiratórias e infectocontagiosas. Nossos pets precisam de atenção especial por causa do frio, a voluntária e fundadora do Zurigatos, projeto de castração de gatos em situação de rua na cidade de Contagem, Helena Dias, alerta que os animais sentem frio sim, ao contrário do que muita gente pensa.
A Helena Dias dá dicas de cuidados básicos, que todos nós podemos ter sem qualquer dificuldade. Os cuidados com a alimentação também são fundamentais, principalmente para manter a nutrição adequada de acordo com o animal. No inverno, os animais podem enfrentar uma demanda energética maior, por causa da necessidade de manter a termorregulação corporal. Muito cuidado com os filhotes e idosos, eles tem mais sensibilidade ao frio e precisam de atenção redobrada. Diante de qualquer situação fora do comum não deixe de levar o pet ao veterinário.

Muitas são as iniciativas de ONGs e protetores de animais para proteger os animais de rua do frio durante o outono e o inverno. Há os que fazem roupinhas e doam para entidades; há aqueles que constroem ou improvisam casinhas na rua os cães abandonados e tem gente que, em um gesto extremamente solidário, leva esses bichinhos para dentro de casa, ainda que temporariamente. Neste episódio do Tempo Pets, vamos falar da iniciativa de mãe e filha, Sumie e Cintia Kazimoto, que criam uma vaquinha para comprar roupinhas de frio para cães e gatos.

A história das protetoras Sumie Kazimoto e Cintia Kazimoto é de muita entrega. Somente em casa, elas cuidam de 11 cachorros e 15 gatos. Além disso, na rua em que moram, em Betim, na Grande BH, uma colônia com cerca de 30 gatos. Imaginem: elas conseguiram capturar todos para castrar e os alimentam diariamente. Muita entrega mesmo. E ainda fazem mais. Todo inverno, a mãe, Sumie, confecciona roupinhas de frio para vestir animais resgatados e de rua. Quando ela não consegue fazer, as duas acabam comprando para doar.
E aí, neste ano, elas decidiram tentar acalentar o máximo de bichinhos possível. Querem arrecadar recursos para comprar roupas que vistam até 300 bichinhos abrigados pela Superintendência de Proteção Animal de Betim, a Sepa.
Elas chegaram a costurar umas 30 peças e já as doaram. Mas perceberam que não dariam conta de fazer tanta roupa a tempo do frio, que, pelo visto, já bateu à porta!

E, agora, quem quiser contribuir com a campanha das protetoras, gente, é fácil. Basta acessar o endereço:

www.vakinha.com.br/4840635. Se já quiserem, temos aqui também a chave PIX. É 4840635@vakinha.com.br.

Podem doar com a consciência tranquila, pois nós aqui conhecemos o trabalho que elas desenvolvem junto aos animais.