• Não leve a vida tão a sério
    Feb 19 2025

    O papo de hoje é só entre titãs: Milan Kundera, Ludwig Wittgenstein, Johan Huizinga e (claro) Albert Camus. Por que? O que tem em comum entre todos estes nomes? Todos trabalharam com carinho o tema do humor e a forma como a ironia, a piada e o absurdo fazem parte do nosso cotidiano. É através do humor que aprendemos a viver. E é através do humor, também, que aprendemos a resistir ao peso da existência. As obras de referência para este episódio foram: Risíveis Amores (Milan Kundera), Cultura e Valor (Ludwig Wittgenstein), Homo Ludens (Johan Huizinga) e A Queda (Albert Camus).

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    41 mins
  • Por que questionamos a vida?
    Feb 11 2025

    O absurdo pode confrontar qualquer um, em qualquer momento. É a marca humana: perceber a existência e se perguntar sobre ela. Buscar um sentido, um significado objetivo que justifique tudo o que já aconteceu. Mas não importa o quando buscamos este sentido, há sempre um silêncio após a resposta provisória. Há sempre um absurdo. Há sempre uma cisão entre o ser humano e o universo que o rodeia. Como viver uma vida destituída de sentido? E será que a vida destituída de sentido pode ser bem vivida?

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    31 mins
  • Sobre se sentir sozinho em meio a muitas pessoas
    Jan 20 2025

    O tédio é o momento em que o indivíduo retorna a si, sendo capaz de conversar consigo mesmo e de fazer juízo do mundo ao seu redor. Mas o que acontece quando vivemos rodeados por distrações, sons e entretenimentos? O que acontece quando nos privamos de pensar sobre o mundo que nos cerca? Recaímos na objetificação do mundo e nos iludimos com o pensamento tentador de que somos os protagonistas da existência. E este é o primeiro passo para uma existência solitária, vazia e não reflexiva. No papo de hoje discutimos as ideias de David Foster Wallace, nomeadamente das obras Isto é Água e O Rei Pálido, com doses de Arthur Schopenhauer e Friedrich Nietzsche.

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    29 mins
  • Nietzsche e o eterno retorno
    Jan 6 2025

    Como você se sentiria se fosse condenado a reviver a sua vida repetidas vezes, com os problemas e as alegrias, com os medos e os sorrisos? Você aceitaria ter que viver novamente tudo o que já viveu? Ou você veria esta condenação como uma horrível punição? Esta pergunta, elaborada por Friedrich Nietzsche no século XIX, representa o malabarismo humano do cotidiano, que vagueia entre duas possibilidades: determinismo e liberdade. E neste primeiro episódio de 2025 exploraremos os impactos destas questões sobre a forma como observamos e conduzimos a vida.

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    35 mins
  • A importância de ritualizar a vida
    Nov 29 2024

    Tem muito pouco na vida que importa. Mas é este pouco que pode trazer algum significado a todo o resto. E sempre que constatamos a brevidade da existência, imediatamente buscamos algum local, alguma pessoa, algum hábito que nos traz segurança. Estes laços que se repetem maquinalmente podem, sim, trazer desconfortos, porém a vida sem estas dores seria mais vazia do que uma trajetória esgotada pela isenção de sofrimentos. Hoje o papo é com Heidegger e Han.

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    25 mins
  • Angústia: o mais valioso dos sentimentos
    Nov 1 2024

    “Diante de um precipício, o que mais assusta a pessoa não é a possibilidade de cair.” Esta é uma das descrições mais precisas de um sentimento comum a todos nós: a angústia. Aquele aperto no peito, aquela insegurança diante do imenso leque de possibilidades, aquela dor em pensar no “e se” que a memória revive. Hoje a nossa viagem é com o filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard, com um foco especial na sua obra “O conceito de angústia” e, claro, sempre com aquela dose de crítica existencial que você e eu amamos.

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    39 mins
  • Filosofar é perceber o óbvio
    Oct 23 2024

    Para que serve a filosofia? “Para NADA”, muitos diriam. “Para aprendermos sobre o passado”, diriam outros. “Para aprendermos sobre ética e moral”, também dizem por aí. Todas estas respostas estão erradas, pois a Filosofia satisfaz a uma sensação muito mais simples (e menos nobre) do que o melhoramento do mundo ou a lapidação da vaidade humana através do acúmulo de informações. No episódio de hoje estabeleço o diálogo entre pensadores que descrevem a ânsia humana por perceber aquilo que já está diante de nós. Venha comigo e Albert Camus para mais uma pilha de louças regadas a muita crise existencial!

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