Jordania Martins, Gessica Alencar e Ranny Ramos formaram a banda Nazirê, em 2013, na região do Cariri. A ideia era que as três pudessem dividir os vocais e dar mais representatividade feminina na cena reggae. De forma despretensiosa, elas gravaram um vídeo caseiro da música Acorda pra Vida e publicaram, em janeiro de 2015, no Facebook. Em pouco tempo, uma página especialidade em reggae compartilhou o vídeo das três e a publicação viralizou, alcançando 12 milhões de visualizações.

Hoje, são mais de 70 mil inscritos no canal da banda no Youtube e um disco gravado, A Vitória vai Chegar, lançado em 2018 durante a Mostra Sesc Cariri de Culturas. Em entrevista à jornalista Carolina Areal para o Ceará Sonoro, a cantora e integrante da Nazirê Ranny Ramos explica que está sendo difícil marcar ensaios e encontros por conta do distanciamento social, mas que a banda tem preparado apresentações virtuais para  matar a saudade dos palcos.

Ouça a entrevista* com Ranny Ramos da banda Nazirê:

*A entrevista foi realizada no dia 30 de junho, pelo aplicativo Whatsapp. Por conta da pandemia de Covid-19, os servidores da Rádio Universitária FM estão trabalhando em home office.

O podcast Ceará Sonoro é uma produção da Rádio Universitária FM 107,9. Comentários e sugestões para site@radiouniversitariafm.com.br

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"Se meus amigos tão morrendo, eu vou morrendo junto, quando eu fizer nova amizade eu já virei defunto, e meu cadáver tem vivacidade e violência, só não tô morto porque tudo vira experiência". O trecho é da música Trilha Sonora para o Fim do Mundo, nona faixa do disco Rolê nas Ruínas, lançado em abril de 2020 pelo cantor e compositor cearense Mateus Fazeno Rock.

Esse é o disco de estreia de Mateus, que traz letras que relatam as experiências vividas pela juventude afroindígena favelada em movimento pela vida urbana. A sonoridade é o que o artista chama de Rock de Favela, mesclando elementos do rock, reggae, R&B, grunge, punk e funk nacional. "É Rock de Favela porque é sobre favela, é produzido a partir desse lugar, trás as questões desse lugar, seja de dor, seja de festa. Se for pensar, o rock surge através do povo preto e ele, ao longo da história, foi sendo ressignificado e se tornou uma cultura branca hegemônica. Os maiores ídolos do rock, inclusive meus também, são brancos e são europeus, então quando eu uso esse termo [rock de favela] eu tento retomar um caminho, um lugar e também cutucar, apontar uma questão", explica Mateus.

Nessa edição do Ceará Sonoro, a jornalista Carolina Areal conversa com Mateus Fazeno Rock sobre a produção do álbum Rolê nas Ruínas, desigualdade social e racial, e a realidade da pandemia do novo coronavírus no bairro Sapiranga, em Fortaleza, onde o artista mora.

Ouça a entrevista* com Mateus Fazeno Rock:

*A entrevista foi realizada no dia 14 de maio, pelo aplicativo Skype. Por conta da pandemia de Covid-19, os servidores da Rádio Universitária FM estão trabalhando em home office.

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O episódio do Ceará Sonoro com Mateus Fazeno Rock estreia dia 05 de junho de 2020.

“A ciência não é magia, nem charlatanismo e nem mentira, você bem que deveria percebê-la todo santo dia”. É com essa forte declaração que, na música Com Ciência, a banda Cinco'3' (cinco linha, três linha), mostra suas principais bandeiras: a reafirmação das conquistas trazidas pelo conhecimento científico e a defesa da ciência no Brasil. A banda surgiu a partir de encontros casuais nos pátios da Faculdade de Medicina da UFC e lançou seu primeiro EP, Made in Bacabau, em 2018.

Integrada por Lucas Nicolau (piano, guitarra e voz), Álvaro Xavier (baixo e clarinete), Carol Benício (violão e backing vocal), Dulce Maria (ukulele e backing vocal) e João Pedro (bateria e backing vocal), a Cinco'3' se inspira no rock e blues clássico e moderno para cantar sobre existencialismo, amor e outras tantas reflexões sobre a vida. A banda é inteiramente formada por cientistas, todos atuantes na área das ciências biomédicas.

Ouça a entrevista* com o vocalista da Cinco'3', Lucas Nicolau:

*A entrevista foi realizada no dia 16 de abril, pelo aplicativo Skype. Por conta da pandemia de Covid-19, os servidores da Rádio Universitária FM estão trabalhando em home office.

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> Foto de Capa: Kairov Porto
> Apresentação: Carolina Areal e Fabrício Girão
> Produção: Danielle Gadelha
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A banda Sobrecéus desenvolve um trabalho autoral e independente na cidade de Itapipoca (CE) desde 2017. Formada por Bruno Aruna (guitarra e vocal), Eric Moreira (bateria) e Gustavo Barroso (baixo), a Sobrecéus acaba de lançar o seu segundo EP, intitulado Sob as calçadas, a praia. São cinco faixas que exploram variações sonoridades, como rock e elementos circenses, e que abordam temáticas como loucura, direitos universais e a voz feminina na sociedade.

A banda, inclusive, gosta de brincar com essa característica de "sem rótulos". "Algumas pessoas chamam de World Music, mas acho que essa expressão nem dá conta de representar isso. A ideia é pensar ao máximo se libertar dessas amarras dos ritmos. Ela [a música] pode ter elementos de todas essas vertentes, até para evitar caracterização", afirma o vocalista Bruno Aruna em entrevista ao podcast Ceará Sonoro. Além de Sob as calçadas, a praia, a Sobrecéus tem o EP Detentos de Si lançado em 2018.
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Esse podcast foi gravado por telefone no dia 18 de março de 2020.

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> Foto de Capa: Amanda Moreira
> Apresentação e Produção: Carolina Areal
> Operação de Áudio: José Raimundo Lustosa
> Edição: Carolina Areal
> Coordenação de Conteúdo: Igor Vieira
> Coordenador Geral: Nonato Lima

A cantora e violonista Theresa Rachel é figurinha carimbada na noite de Fortaleza. Com 24 anos, Theresa é reconhecida como um dos grandes nomes da nova geração de sambistas da cidade, sempre se apresentando em rodas de samba, bares e festivais. A artista faz parte da quinta geração de músicos da família Viana, que tem como membros os sanfoneiros Adelson e José Viana. Em 2019, Theresa Rachel ficou entre os doze finalistas do II Festival de Música de Fortaleza com a composição Criança. Para este ano, a artista prepara a gravação do seu primeiro trabalho autoral.

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*Esse podcast foi gravado nos estúdios da Rádio Universitária FM no dia 04 de fevereiro de 2020.

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> Foto da Capa: Tainá Cavalcante
> Apresentação e Produção: Carolina Areal e Fabrício Girão
> Operação de Áudio: José Raimundo Lustosa
> Edição: Carolina Areal
> Coordenação de Conteúdo: Igor Vieira
> Coordenador Geral: Nonato Lima

Experimental. Densa. Intimista. Poética. A sonoridade da cantora e compositora Clau Aniz proporciona ainda mais sentimentos do que esses citados. As nove músicas presentes no álbum Filha de Mil Mulheres (2018), primeiro trabalho da artista, traz várias versões de Clau nas suas experiências vividas em busca de amadurecimento. Segundo a artista, o processo de criação começa de forma mais solitária, ao gravar suas ideias e sons em casa, para depois fazer a partilha com a banda em longas horas de conversa. "A banda sabe exatamente o que quer dizer tudo. Todo mundo fala o que sente, são muitas expressões falando ao mesmo tempo, isso para mim é muito forte", comenta.

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Entrevista realizada no dia 20 de novembro de 2019, nos estúdios da Rádio Universitária FM.

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> Foto da Capa: Taís Monteiro
> Apresentação e produção: Carolina Areal
> Operação de Áudio: José Raimundo Lustosa
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Através do projeto de extensão Sonoridades, vinculado ao curso de Música da UFC, Vic Andrade e Bruno Esteves tiveram os seus primeiros contatos e, desde então, transformaram essa parceria no duo Viramundo. Com o nome inspirado em canção homônima de Gilberto Gil, a dupla desenvolve trabalho autoral na cena musical cearense e recentemente ficou em terceiro lugar no Festival de Música da Juventude, realizado pela Prefeitura de Fortaleza.

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Entrevista realizada no dia 7 de novembro de 2019, nos estúdios da Rádio Universitária FM.

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> Foto da Capa: Welly Soares
> Apresentação: Carolina Areal
> Produção: Carolina Areal e Pedro Silva
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