A todo instante, e em várias partes do mundo, alguma mulher está sofrendo violência. E essa sentença é secular.
A caça às bruxas do final da Idade Média é identificada como o ápice da violência orquestrada contra mulheres. Um extermínio que se deu pela perseguição e condenação de milhares à morte nas fogueiras da Inquisição.
Em pleno século XXI, a intensificação da violência de gênero, e dentre elas até mesmo feminicídios em razão de “bruxaria”, nos leva a questionar como a caça às bruxas se sustenta em novas e velhas facetas até os dias de hoje.
É o que a gente vai discutir na edição do Rádio Debate do dia 08 de março de 2023, Dia Internacional das Mulheres. Participam do programa:
> Celecina Sales, professora titular da Universidade Federal do Ceará, onde integra o corpo docente dos Programas de Pós-Graduação em Educação e em Avaliação de Políticas Públicas. Pesquisa sobre mulher, gênero, juventude e movimentos sociais, e é uma das fundadoras do Núcleo de Estudos sobre Gênero, Idade e Família;
> Fernanda Estanislau, advogada, Coordenadora de Igualdade Racial da Academia Cearense de Direito, Secretária da Comissão de Direitos Humanos da OAB/CE, Assessora Técnica na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, além de pesquisadora nas áreas de direito e relações raciais, e de gênero e sexualidade.
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Foto de Capa: Imagem extraída do artigo "Caça às bruxas e o feminismo" publicado no blogfca.pucminas.br.
Produção: Raquel Dantas
Apresentação: Carolina Areal
Operação de Áudio: Leandro Stigliano
Edição: Leandro Stigliano e Carolina Areal